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Ejaculação Precoce
Ejaculação precoce: causas e tratamento
Vamos conversar sobre isso!
A ejaculação é um processo natural para perpetuação e preservação da espécie. Mas seus distúrbios e alterações são patologias muito frequentes que acometem uma grande parte dos homens. A ejaculação precoce é definida pela OMS como “a incapacidade de controle ejaculatório suficiente para ambos os parceiros estarem satisfeitos com o ato sexual”.
Atualmente, em nossa sociedade moderna, a EP acomete de 26% a 30% dos homens. Desses, os pacientes, em 50% das relações sexuais, não conseguem satisfazer as parceiras, tornando uma patologia que merece atenção e necessita uma adequada avaliação e acompanhamento. Estudos mostram que os ejaculadores precoces apresentam tempo de duração sexual intravaginal de até 60 segundos, sendo que na população geral a média é de 5,4 a 6 minutos, podendo variar entre 1 segundo até 52,1 minutos.
Pode ser classificada em quatro grupos: a) primária – 80 a 90% dos homens que ejaculam em 30 a 60 segundos ou até mesmo antes da penetração desde a primeira atividade sexual; b) secundária – homens adultos que desenvolvem a partir de algum fator desencadeante, por exemplo: estresse, ansiedade e hipertireoidismo; c) ocasional – latências ejaculatórias rápidas e iminências de ejaculação, com períodos de melhora; d) premature-like: se consideram ejaculadores precoces com tempo médio de 2 a 6 minutos, mas muitas vezes não apresentam a patologia.
Diversas causas são descritas na literatura médica, entre elas: fatores hereditários e genéticos, fatores neurobiológicos, fatores metabólicos e endocrinológicos, fatores urológicos e psicossociais.
O tratamento didaticamente é dividido em não medicamentoso e medicamentoso. A psicoterapia é um importante passo no tratamento, sendo a principal arma terapêutica não medicamentosa, além do treinamento “stop-start and squeeze”, controle da ansiedade e estresse e mudanças no estilo de vida.
Já a terapia medicamentosa contém um arsenal bem vasto, podendo ser com medicações de uso tópico e oral. As medicações tópicas englobam os géis e sprays anestésicos penianos e camisinha com inibidores da sensibilidade.
As medicações orais são um importante recurso para o tratamento. Entre as principais drogas encontramos os inibidores da receptação de serotonina, antidepressivos tricíclicos, antagonistas opiáceos e os inibidores da fosfodiesterase 5. Uma nova droga, a Dapoxetina, vem apresentando bons resultados, mas, apesar de aprovada pela ANVISA, não foi lançada comercialmente no Brasil, sendo uso exclusivo dos americanos. Os tratamentos cirúrgicos invasivos atualmente são proscritos.
Portanto, se você apresenta essa alteração sexual ou conhece alguém que tenha, procure um urologista capacitado. Tenho certeza de que ele poderá ajudá-lo!
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