Câncer de rim: diagnóstico e tratamento

O câncer de rim é o terceiro tumor mais frequente do trato genitourinário. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima-se 7000 novos casos de câncer de rim no Brasil por ano.

O tipo histológico do câncer de rim mais frequente é o câncer renal de células claras, sendo responsável por 85% dos tumores diagnosticados.

O câncer de rim geralmente acomete indivíduos entre os 50 e 70 anos de idade, sendo duas vezes mais frequente nos homens que nas mulheres.

Os fatores de risco / causas para o câncer de rim, são:

• Hipertensão.
• História familiar da doença.
• Doença de Von Hippel-Lindau

Diagnóstico

A tríade clássica dos sintomas acontecem em apenas 6% a 10% dos pacientes apresentando dor no flanco, sangue na urina e massa abdominal palpável.

A forma mais frequente de diagnóstico são os achados incidentais em exames de rotina como a ultrassonografia do abdome.

A tomografia é o principal exame diagnóstico, e tem grande importância no estadiamento e planejamento estratégico da abordagem do terapêutica cirúrgica mais adequada.

Tratamento

A cirurgia é o único tratamento curativo definitivo para o câncer de rim. Dependendo de cada caso, a cirurgia pode ter como objetivo a retirada parcial do rim, chama nefrectomia parcial ou a retirada completa do rim, a nefrectomia radical. Essas cirurgias podem ser realizadas por via aberta convencional, via laparoscópica ou cirurgia robótica.

Mais recentemente, indicados em casos especiais, alguns métodos percutâneos e minimamente invasivos a partir da utilização de agulhas, foram incorporados ao tratamento do câncer renal como por exemplo: a destruição do tumoral por meio do congelamento, chamada crioterapia ou do calor chamado radiofrequência.

Nos pacientes que apresentam doença avançada, com metástases existem formas de tratamento com imunoterapia (interferon ou interleucina) ou com o uso de drogas inibidoras do crescimento vascular do tumor.